O termo “educar” teve origem no latim (exducere) e significa “conduzir de dentro para fora”. O foco de qualquer processo educativo deve ser, portanto, o atleta, e esse processo será tanto mais eficaz quanto mais se identificar no atleta o seu protagonista.
O papel do treinador é então o de indutor, orientador, estimulador, visando sobretudo formar atletas comprometidos com o bem-estar da equipa.
Por outras palavras, é o profissional encarregue de estabelecer conexões entre o desporto e as pessoas. Atua, portanto, como um mediador na medida em que é o responsável pelo processo de aproximação do indivíduo à modalidade. Uma prática construtiva e dialógica que pressupõe que, no ato da experiência, exista uma relação dialética entre o sujeito e o objeto de conhecimento bem como entre estes dois últimos vértices e o treinador.
Ser treinador é muito mais do que ser professor… Para ser treinador, não basta conhecer teorias, aplicar metodologias… é preciso uma predisposição interna, uma compreensão mais ampla da vida, um esforço sincero em promover a própria auto-educação.
Um verdadeiro treinador é aquele que antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente; e antes de ser profissional é um ser humano.
Parabéns aos nossos treinadores pelo trabalhado desenvolvido ao longo desta época! Força Montezelo!