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  • Jorge Vilhena

Crónicas do Vilhena


6 princípios que o futebol ensina

VEJA COMO UMA PARTIDA DE FUTEBOL PODE ENSINAR SEU FILHO A SER UMA PESSOA MELHOR

1. Ter espírito de equipe - O futebol é uma boa escola da vida: durante a partida, a criança aprende que

precisa dos outros para ganhar, que é necessário considerar os demais e que a harmonia do grupo é essencial para a vitória. Os melhores jogadores podem até salvar a partida, mas sozinhos não fariam jogo. Ricardo Saldana, pai de Lorenzo, Doutor em Ciências do Movimento Humano, acredita que priorizar somente os melhores jogadores durante partidas importantes é um erro: “Se uma determinada competição valoriza somente os melhores, não estimulando a participação de todos, que tipo de valor será transmitido às crianças?” É no campo que elas percebem que uns são melhores, outros são piores, mas que no jogo um ajuda e completa e outro.

2. Respeitar os demais - É a educação mais básica que existe, e essencial em um jogo de futebol. O treinador francês André Merelle, do Instituto Nacional de Futebol de Clairefontaine, não cansa de ensinar a seus alunos que futebol não é um esporte individual, mas sim coletivo. “Quando você briga, você age contra seus colegas. Você desconcentra os outros, se arrisca a ser expulso do campo, prejudicando a todos.” Quando a criança aprende o peso de suas ações durante uma partida e a respeitar o adversário, incorpora este aprendizado ao conjunto de valores que orientam suas ações no dia a dia. Ou seja, aprenderá também a respeitar o colega de classe, o vizinho etc.

3. Aceitar as regras do jogo - Assim como a vida é cheia de regras, o futebol também. Em vários momentos, essas regras são impostas por uma decisão do árbitro – que, como qualquer ser humano, pode errar de vez em quando. Se para um adulto é difícil aceitar as decisões da arbitragem, imagine então para uma criança. André Merelle acredita que esse aprendizado é mais fácil quando se tem bons exemplos do treinador. Aceitar regras, respeitar hierarquias e funções, saber jogar limpo: isso tudo se aprende em campo também e tem um valor inestimável para a formação do caráter. “Se ensino ao meu filho as razões pelas quais ele não deve trapacear no jogo de futebol, há uma grande tendência que ele carregue este valor durante seu crescimento até torná-lo parte de seu sistema de valores”, explica Ricardo Saldana.

4. Desenvolver sua resistência - Em qualquer grupo, seja de adultos ou de crianças, sempre existem aqueles fortes e valentes, e os mais passivos, que se desesperam com a menor falha. O jogo de futebol é uma boa oportunidade de desenvolver a resistência do corpo e da mente. Afinal, a partida dura 90 minutos. Durante esse tempo, os jogadores têm de aprender a superar o cansaço e dar o melhor de si. Como na escola, e mais tarde na vida, eles precisam aprender a ir até o fim. Se perdem, não tem problema: o essencial é ter tentado ao máximo.

5. Admitir o fracasso - Não é fácil perder, não é fácil reconhecer que o outro é melhor, principalmente na sociedade em que vivemos hoje, onde existe cobrança em ser o melhor e a competição é estimulada desde cedo. Mas lidar com as frustrações que surgem ao perder uma partida, por exemplo, ensina a criança a ser humilde, além de ser um estímulo positivo para que ela queira melhorar. “O erro ou a derrota devem ser encarados como algo construtivo. Os pais devem conversar com seus filhos e mostrar que sempre é possível melhorar e que as pessoas têm diferentes habilidades”, diz Ricardo Saldana.

6. Ter certeza de sua escolha - O que você quer ser quando crescer? Com certeza, a essa pergunta você já ouviu uma criança responder: “Jogador de futebol”. Com tantos ídolos nacionais no mundo do futebol não é de se espantar que os pequenos queiram seguir os brilhantes passos de seus jogadores preferidos. Mas o caminho do sucesso no futebol, assim como qualquer outro, é árduo e longo. É preciso talento, claro, mas não só com talento se chega lá. É preciso desejar e ter certeza dessa escolha: daí vem a força para trilhar o caminho escolhido. O problema é quando esse caminho foi escolhido pelos pais, e não pela criança. Parece absurdo? Pois é bem comum os pais projetarem nos filhos seus sonhos que não foram levados adiante.

VIVA MONTEZELO!!!

Montezelo Sempre!


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